Cloud Security
Incident Response
8 de fev. de 2025
Zero Trust, o futuro da segurança corporativa
A forma como protegemos redes, dados e usuários precisa evoluir.
Modelos tradicionais de segurança corporativa assumiam que, uma vez dentro do perímetro da empresa, o usuário ou sistema era confiável. Mas esse conceito ficou obsoleto.
Hoje, com ambientes híbridos, trabalho remoto, aplicações em nuvem e aumento nos ataques digitais, a lógica mudou.
Confiança não pode mais ser um ponto de partida. Ela precisa ser conquistada, validada e monitorada o tempo todo.
É nesse contexto que surge o modelo Zero Trust, considerado por especialistas como o novo padrão ouro da cibersegurança corporativa.
O que é Zero Trust
Zero Trust, ou confiança zero, é um modelo de segurança que parte do princípio de que ninguém deve ser confiável por padrão, nem mesmo quem está dentro da rede da empresa.
Tudo e todos devem ser verificados, monitorados e validados continuamente.
O acesso é concedido com base em contexto, identidade, comportamento e necessidade real, e não apenas em localização ou cargo.
É uma abordagem moderna que considera que os riscos estão por todos os lados, inclusive dentro da organização.
O que muda com o Zero Trust
Antes
Acesso liberado com base em IP ou login simples
Ambiente com perímetro confiável
Controle limitado do comportamento do usuário
Credenciais estáticas, com autenticação única
Agora
Acesso condicionado a múltiplos fatores e contexto
Verificação contínua de identidade e dispositivo
Monitoramento de comportamento em tempo real
Menor privilégio, acesso apenas ao necessário
Política de bloqueio por padrão, liberação sob demanda
Os três pilares do Zero Trust
Verificar explicitamente
Cada solicitação deve ser autenticada e validada com base em todos os dados disponíveis, incluindo localização, identidade, dispositivo, status e comportamento.
Conceder acesso com privilégio mínimo
Os usuários devem ter acesso apenas ao que precisam, pelo tempo necessário. Isso reduz a superfície de ataque e limita o impacto de credenciais comprometidas.
Assumir que há violação
A rede deve estar sempre preparada para um possível comprometimento. A segurança deve ser segmentada e o monitoramento contínuo é essencial.
Por que sua empresa precisa pensar em Zero Trust agora
A transição para o Zero Trust não é uma tendência de futuro, é uma necessidade atual.
Empresas que seguem o modelo tradicional correm riscos como:
• Acesso excessivo a dados sensíveis
• Falta de visibilidade sobre o que está sendo acessado
• Ataques internos ou via credenciais roubadas
• Dificuldade em conter ameaças lateralmente dentro da rede
• Incompatibilidade com ambientes cloud-first e SaaS
Além disso, o Zero Trust apoia requisitos de conformidade como LGPD, ISO 27001, PCI e outros padrões internacionais de proteção de dados.
Benefícios práticos do Zero Trust
Segurança alinhada ao modelo híbrido
Funcionários remotos, dispositivos pessoais e múltiplas aplicações em nuvem exigem uma nova abordagem de controle.
Redução de riscos com acesso segmentado
Ao conceder apenas o acesso necessário, a empresa limita danos mesmo em caso de violação.
Resposta rápida a incidentes
Com visibilidade e automação, a equipe de TI age com mais rapidez e precisão.
Visão unificada da postura de segurança
Adoção de painéis e políticas que centralizam a visão de identidade, dispositivos, rede e comportamento.
Melhor experiência para o usuário com segurança inteligente
Zero Trust não significa burocracia. Soluções modernas integram autenticação fluida, biometria e IA, sem comprometer a experiência do usuário.
Zero Trust e a cultura organizacional
Adotar o Zero Trust é também uma mudança de cultura.
É necessário que todos os níveis da empresa entendam que segurança é responsabilidade compartilhada.
Desde o colaborador que ativa um duplo fator de autenticação até o gestor que valida solicitações com base em política clara, tudo faz parte do ecossistema de confiança zero.
Como começar a transição para Zero Trust
• Mapear os ativos críticos e os usuários que os acessam
• Implementar autenticação multifator em todos os sistemas
• Monitorar comportamentos e detectar anomalias
• Aplicar segmentação de rede e microperímetro
• Substituir permissões amplas por acesso com base em contexto
• Criar políticas de validação e verificação contínua
• Investir em soluções integradas de segurança moderna
Conclusão
Zero Trust não é um produto, é uma estratégia.
É o novo padrão para proteger negócios em um mundo conectado, dinâmico e vulnerável.
Adotar esse modelo agora não é mais opcional para empresas que levam segurança a sério.
É o caminho para operar com resiliência, visibilidade e confiança real.
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