Pentesting
Network Security
12 de mar. de 2025
Em um mundo onde firewalls, criptografias e autenticações multifator protegem sistemas, os cibercriminosos encontraram outro caminho: as pessoas.
É aí que entra a engenharia social, uma das estratégias mais silenciosas e eficazes para enganar colaboradores, violar dados e comprometer a segurança de uma empresa — sem invadir sistemas, apenas manipulando comportamentos humanos.
O que é Engenharia Social?
Engenharia social é o uso de técnicas de persuasão, engano e manipulação psicológica para induzir uma pessoa a realizar ações prejudiciais, como clicar em links maliciosos ou fornecer senhas.
O criminoso não precisa quebrar senhas nem driblar firewalls, ele simplesmente convence alguém a entregar essas informações.
Por que funciona tão bem?
Porque explora emoções e hábitos automáticos, como:
curiosidade: “O que será essa mensagem de entrega?”
urgência: “Sua conta será bloqueada em 2h.”
confiança: “Esse e-mail parece do RH, com logotipo da empresa…”
As pessoas agem rápido quando se sentem pressionadas ou acreditam estar ajudando.
Exemplos comuns de engenharia social
Phishing: e-mails falsos pedindo dados ou cliques
Smishing: mensagens SMS ou WhatsApp com links maliciosos
Vishing: ligações telefônicas se passando por bancos ou suporte
Baiting: pen drives deixados como “isca” contendo malwares
Pretexting: o golpista simula ser alguém com autoridade para obter informações
Tailgating: acesso físico indevido ao ambiente corporativo com desculpas convincentes
Impacto nas empresas
Pequenas e grandes empresas são alvos.
Um único clique errado pode abrir brecha para roubo de dados, sequestro digital e paralisações operacionais.
E o mais preocupante: esses ataques são silenciosos, recorrentes e totalmente evitáveis com uma cultura de segurança bem estruturada.
Como se proteger
Treinamento contínuo
Capacite equipes com campanhas, simulações e conteúdo educativo frequente.
Políticas internas claras
Defina regras objetivas sobre como validar solicitações sensíveis, e estimule a checagem com outros setores antes de agir.
Testes e auditorias
Simulações de phishing e avaliações de comportamento revelam vulnerabilidades reais.
Tecnologia de apoio
Utilize filtros de e-mail, autenticação multifator, antivírus corporativo e ferramentas de monitoramento.
Boas práticas no dia a dia
Verifique remetentes e links antes de clicar, desconfie de mensagens com tom urgente, nunca compartilhe senhas e confirme com o responsável antes de atender a pedidos fora do padrão.
Perguntas frequentes
Como identificar um e-mail de phishing?
Erros gramaticais, domínios estranhos, mensagens alarmistas ou muito urgentes são indícios comuns.
Qual a diferença entre phishing, smishing e vishing?
A principal diferença é o canal. Phishing acontece por e-mail, smishing por mensagens de texto e vishing por ligações telefônicas.
Pequenas empresas também são alvo?
Sim, inclusive com frequência maior, já que muitas vezes não possuem processos ou ferramentas de segurança bem definidos.
Conclusão
A engenharia social mostra que, além de vulnerabilidade nos sistemas, também existem vulnerabilidades nas pessoas.
Mais do que firewalls e senhas fortes, é preciso investir em cultura de segurança, treinar equipes e promover o senso crítico.
A proteção real começa no comportamento de quem acessa os sistemas todos os dias.
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