Backup é uma daquelas palavras que circulam com facilidade nos corredores das empresas. A maioria acredita que está segura apenas por ter “algum” tipo de backup configurado.

Mas na prática, o que mais vemos são ambientes vulneráveis, estratégias mal dimensionadas e uma confiança excessiva em soluções que nem sempre são testadas na rotina real da empresa.

A falsa sensação de segurança é, talvez, o maior risco de todos.

Neste artigo, vamos desvendar os enganos mais comuns sobre backups corporativos e o que sua empresa pode revisar agora para evitar perdas irreversíveis.

Engano 1: “Utilizamos ferramentas em nuvem, então já temos backup garantido”

Ambientes baseados em nuvem, como Microsoft 365, Google Workspace ou CRMs modernos, trazem excelente disponibilidade e alta confiabilidade da infraestrutura.

Porém, muitos desses serviços não substituem políticas de backup empresarial, pois não têm foco em recuperação granular de dados, retenção prolongada ou recuperação de exclusões acidentais e alterações indevidas.

A verdade é que um bom backup corporativo complementa o uso da nuvem, adicionando camadas de controle, retenção estendida e acesso seguro às cópias de dados. Tudo isso garante que sua operação esteja protegida contra fatores imprevistos — de falhas humanas a ataques direcionados.

Engano 2: “Nosso backup roda todo dia, então está tudo certo”

Ter um backup diário é essencial, mas não basta.

O que muitos esquecem é de validar se os backups estão realmente íntegros, atualizados e restauráveis.

Sistemas mal configurados, arquivos corrompidos ou falhas no agendamento podem passar despercebidos por semanas. O problema só aparece na hora da crise.

A verdade: backups precisam ser testados com frequência, ter rotinas de verificação de integridade e contar com alertas de falhas automáticos. Backup é compromisso contínuo, não só agendamento.

Engano 3: “Temos backup em disco externo e está suficiente”

Discos externos podem ser úteis como complemento, mas não devem ser a única camada de proteção.

Eles estão sujeitos a falhas físicas, acesso indevido ou até mesmo criptografia por malware. Além disso, se estiverem conectados à rede, também podem ser comprometidos.

Uma estratégia moderna envolve múltiplos destinos: cópias externas ao ambiente local, preferencialmente com ao menos uma solução com controle de acesso rígido e outra em camada offline (air gap ou com retenção imutável).

Engano 4: “A TI está cuidando, então não me preocupo”

Sim, backup é parte da operação de TI, mas precisa estar na mesa da gestão.

Quem define políticas de retenção? Quem revisa se o plano cobre todos os sistemas críticos? E quem aprova investimentos em ferramentas robustas de recuperação?

Backup é parte da estratégia de continuidade do negócio, não apenas uma tarefa técnica.

Engano 5: “Pagamos por um software caro, então estamos protegidos”

Ferramentas são fundamentais, mas eficácia depende do projeto e da execução.

Mesmo soluções premiadas podem falhar se mal configuradas, com escopos limitados ou fora dos prazos exigidos pela operação da empresa.

A verdade é que backup exige arquitetura, processo e acompanhamento. Não se trata apenas do software, mas da forma como ele é implementado, monitorado e testado.

O que uma boa estratégia de backup precisa ter:

✔ Armazenamento em múltiplos locais

✔ Ao menos uma cópia com acesso controlado ou imutável

✔ Frequência ajustada à criticidade da operação

✔ Testes regulares de recuperação

✔ Políticas claras de retenção e criptografia

✔ Visibilidade para TI e para a gestão

✔ Suporte especializado em caso de incidente

A Raidbr te ajuda a construir um backup que realmente protege

Na Raidbr, backup não é só uma solução, é um projeto de resiliência.

Nosso time analisa riscos, desenha a arquitetura ideal de backup e acompanha sua execução com monitoramento contínuo e governança ativa.

Seja local, híbrido ou 100% em nuvem, criamos uma camada de proteção pensada para evitar perda de dados, garantir continuidade e acelerar sua resposta em qualquer cenário.